Se você é daqueles que aproveita as festas de fim de ano e o comecinho de janeiro para se desligar do mundo e curtir uma folga, o Trem das Gerais tem duas boas dicas para seu descanso ser mais divertido: ler um bom livro e assistir a um bom filme! Mas não é qualquer leitura e qualquer película não! São dois grandes sucessos que vem arrebatando leitores e expectadores ao redor do mundo: o livro “A sutil arte de ligar o F*da-se” e o filme “Bird Box”.
Leitura que vale à pena
Apesar de muita gente torcer o nariz para livros de autoajuda, eles são uma das categorias mais vendidas entre os brasileiros. O título mais vendido pela Amazon no país nos últimos tempos é “A sutil arte de jigar o F*da-se”, de Mark Manson. Além disso, ele liderou todas as lista de livros mais vendidos tanto entre os impressos quanto entre os digitais.
Não foi à toa! A ideia do autor é desmistificar os livros de autoajuda. Ao invés de textos cheios de palavras de incentivo, busca incessante pelo sucesso e a pressão da felicidade sem fim, Mark criou um livro inteiro que faz com que o leitor olhe para si mesmo com olhos realistas. Ele propõe que talvez a gente não seja assim tão especiais, e que devemos lutar pelo que é importante para nós mesmo ligando o foda-se para todo o resto. Durante a leitura a meta é a seguinte: encontrar a satisfação e alegria pessoais de forma natural e honesta para si!
Sucesso sem fim
Se ler não é a coisa que você mais gosta, talvez a Netflix seja sua salvação. Principalmente porque a gigante do streaming lançou há uma semana sua produção original de maior sucesso, o filme “Bird Box” estrelado por Sandra Bullock. A empresa informou em seu Twitter que, em sete dias, o filme foi sido assistido por 45.037.125 contas.
“Bird Box” é um sucesso inquestionável tanto pela crítica quanto pelo público. A história é baseado no livro “Caixa de Pássaros”, de Josh Malerman, e conta como Malorie Shannon (Sandra Bullock) e seus dois filhos lutam para sobreviver a criatura que, quando avistada, se transforma no pior pesadelo de quem a vê e faz com que a pessoa cometa suicídio.
COMBO COM ALERTA DE SPOILER
Se o filme te chamou atenção, talvez o livro também deva entrar na sua lista de leituras de janeiro! “Caixa de Pássaros” foi lançado em 2014 e o primeiro livro do escritor americano Josh Malerman. Embora o filme seja bem fiel à obra original, algumas diferenças tem sido listadas por quem já leu e aprovou a obra de Malerman. Confira algumas das diferenças que valem – também – a leitura!
- A entrada na casa – No filme, a personagem de Sandra Bullock, Malorie entra meio que sem querer na casa, em um momento de desespero durante a primeira onda de suicídios. Mas no livro, essa é uma decisão planejada, já que a personagem vê no jornal o anúncio de uma casa com um grupo de sobreviventes.
- A busca por recursos – No filme, há apenas um momento em que os sobreviventes saem em busca de recursos. O livro retrata esse aspecto com mais atenção e essas passagens tornam a leitura tensa já que envolve muita ação com os personagens saindo para pegar água em um poço e entrando nas casas vizinhas em busca de alimentos e remédios.
- Relação com Olympia – Em “Bird Box”, a relação entre Malorie e Olympia é retratada com foco na carência e dependência que Olympia (Danielle MacDonald) desenvolve o que torna difícil entender porque a protagonista se comprometeu a cuidar da filha dela. No livro, a amizade é mais bem construída, deixando claro que há laços emocionais entre elas.
- A jornada de Malorie – No original da Netflix vemos que, cinco anos após dar a luz, Malorie cria os filhos ao lado de Tom (Trevante Rhodes) e é ele quem recebe um sinal de rádio de Rick (Pruitt Taylor Vince) precisando, assim, convencer a mulher de que eles precisam ir para o refúgio. Mas na trama de Malerman, é a protagonista quem recebe o chamado de Rick logo depois de dar à luz. Nesse momento da história, seu grupo já está morto, inclusive Tom. Ela recebe as instruções para chegar ao refúgio e passa alguns anos treinando as crianças para seguir esse caminho.
- As crianças – Diferente do filme, em que as crianças parecem ingênuos e até bobos, no livro Garota (Vivien Lyra Blair) e Garoto (Julian Edwards) são muito bem treinados pela mãe, desenvolvendo esperteza, aguçando a audição e ajudando a mãe em momentos críticos.
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O fim do filme – Não vamos dar spoiler aqui, mas sim uma dica: tom adotado pelo filma da Netflix é completamente diferente daquele escrito por Malerman. Toda a tensão contida nas páginas do livro, continua em seu desfecho.
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