Ao completar 77 anos, Ney Matogrosso resolveu passar sua vida e sua carreira a limpo no livro “Vira-lata de Raça – Memórias”, organizado com o jornalista Ramon Nunes Mello. Lá, ele expôs todas as suas lembranças, inclusive as mais dolorosa. Entre elas a complicada relação e com o pai militar; a carreira artística; os tempos de Secos & Molhados; a sexualidade e os amores, como Cazuza; a vida política, entre diversas outras.

Conhecido por ser um artista acessível, em seu livro Ney tem, reforçada, a imagem de um cantor sem arrependimentos e com os segredos revelados. Em entrevista à revista QUEM, afirmou que “tudo que me perguntam eu respondo. Sempre! Não tenho medo do futuro, não tenho medo de nada. Eu já fui preso por vadiagem porque eu não tinha uma carteira de trabalho assinada”.
Em paralelo, Ney Matogrosso também se dedica à sua nova turnê, Bloco na Rua. Ele cai na estrada a partir de janeiro de 2019. “Cantar é o que eu gosto de fazer. Não, não cantar. Eu gosto de trabalhar com arte mesmo de uma maneira geral. Hoje percebi antes de sair de casa que eu tinha ensaio, que tinha entrevistas, que tinha que dar autógrafo para uma multidão. Aí teve um momento em que me vi acelerado e disse ‘não, não, não, desacelera, respira fundo, calma, é um dia atrás do outro, uma hora atrás da outra’. Eu já estava acelerado, mas respirei, lavei meu rosto e me acalmei porque é uma coisa da cabeça da gente. Não estou passando por nada que não tenha passado na vida”, encerrou.
LEIA MAIS
- Cantora Maíra Baldaia participa, ao vivo, do Programa Estúdio Showlivre
- Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher é lançada em Itabira
- Dona Onete, Xênia França e Lucinha Turnbull são as novas atrações confirmadas do Psicodália 2019
- Morre o diretor de “O último tango em Paris”