No início de julho, o músico valadarense Juninho Ibituruna lançou virtualmente “Até“, novo álbum caseiro e independente realizado em colaboração com parceiros de vários lugares do mundo.
Criados por Juninho entre março e junho, num “home-estúdio” improvisado na cidade de Napoli, na Itália, de onde o músico partiria para uma turnê europeia com a banda Xafu, os “poemas sonoros” contam com a colaboração musical de Francesco Valente (Itália), Pedro Ratton (Minas Gerais) e Julio Mengueles (Minas Gerais). A mixagem ficou por conta do português André Xina e a masterização foi feita pelo paulista Maurício Caruso, radicado em Santiago de Compostela.
Os escritos e as vozes são de pessoas “espalhadas” pelo mundo, com quem o músico se relaciona afetivamente através da arte. Falas que soam como poemas, cartas, prosas ou reflexões de quem está próximo, mesmo à distância. Sara Cabral, Dandara Modesto, Liz Braga, Brisa Marques, Rita Podestá, Rafael Camisassa, Edinho Ramos e Clarice Panadés, também criadora da capa do álbum.
Para Ibituruna, o álbum nasceu naturalmente, como forma de encurtar as distâncias e unir pessoas. “Foi um processo terapêutico fazer esse disco. O fato de manter contato com as pessoas, de forma criativa, me ajudou a enfrentar aquele primeiro período da pandemia com mais força”, completa o músico. O trabalho pode ser entendido como um sinal, um caminho que aponta para uma direção além do tempo; para depois do fim: “Até“!
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