Considerada a principal estreia desse fim de ano nos EUA, “Suprema” contará a história de Ruth Bader Ginsburg, juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos responsável por defender causas de direitos iguais para homens e mulheres.
Quem teve a ideia de abordar Ruth e construir o roteiro foi seu sobrinho Daniel Stiepleman. E enquanto construía a história, ele assistiu à transformação da tia em ícone cultural norte-americano. Apelidada de Notorious R.B.G. (em referência ao pseudônimo do falecido rapper Notorious B.I.G.), ela se tornou uma heroína entre os progressistas do país, tendo sua imagem estampada em canecas e camisetas. Ruth tem, inclusiva, sua própria boneca! Para completar, o documentário “RBG” mostrou a juíza, hoje octogenária, em uma rotina que inclui levantar pesos na academia.
Em “Suprema”, que estreia no Brasil em março de 2019, será possível entender porque Ruth virou um fenômeno tão admirado. O filme mostra de perto um dos casos históricos de discriminação defendidos por Ruth e seu marido, o advogado tributário Martin, em 1972. Nele, o casal defende Charles Moritz, que teve uma dedução fiscal de 296 dólares negada apenas por ser um cuidador do sexo masculino. Ruth e o marido, que morreu em 2010, obtiveram sucesso ao provar que ele sofreu uma clara discriminação com base no gênero.
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