Prezado leitor, sentiram a minha falta? Fizemos um pequeno recesso e já estamos de volta dando continuidade ao nosso estudo sobre dicas ortográficas. Essa semana abordaremos a utilização de “s ou z”, de “c, ç, s, ss” e também de “j ou g”.
Vamos lá?
Uso de S ou Z
Outra pedra no sapato é a confusão que muitos de nós fazemos quando vamos utilizar as letras “s” e “z”.
Aqui vão algumas regrinhas:
- Utiliza-se o “s” nas palavras derivadas de outras que já apresentam “s” no radical. Exemplo: análise/analisar, casa/casinha/casarão.
- Utiliza-se o “s” nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou origem. Exemplo: portuguesa, milanesa, burguesia.
- Utiliza-se o “s” nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa”. Exemplo: gostoso, catarinense, populoso, amorosa.
- Utiliza-se o “s” nos sufixos “ese”, “isa”, “ose”. Exemplo: catequese, glicose, poetisa.
A dúvida em torno do emprego do “s” ou do “z” novamente pode ser melhor compreendido a partir de uma boa dose de leitura. Existem muitas regras, com muitas exceções, inviabilizando um conhecimento sistemático e seguro.
Uso de C, Ç, S ou SS
Outro ponto um tanto confuso da Ortografia Oficial é essa parte de uso de c, ç, s ou ss. Para começar, veja o vídeo a seguir, do professor Sérgio Nogueira. Só 2 minutinhos:
Aqui vai uma dica genial para quando você estiver no dilema de escrever “s” ou “ss”: nas palavras em que empregamos apenas um “s”, ele aparece entre uma vogal e uma consoante. Exemplo: diversão, ofensa.
Quando estamos falando de dois “ss”, eles vêm entre duas vogais. Exemplo: processo, passivo.
Uso de J e G
Vamos a outro ponto bem difícil de definir todas as regras, mas que podemos facilitar um pouco: o uso de “j” e “g”.
- Usa-se “j” nas palavras de origem árabe, indígena, africana ou exótica. Exemplo: jiboia e acarajé.
- Usa-se “j” nos verbos terminados em “jar” ou “jear”. Exemplo: sujar e gorjear.
- Usa-se “j” na terminação “aje”. Exemplo: laje, traje.
Aqui reafirmo o que disse antes: a leitura irá lhe ajudar a avançar no reconhecimento da correta escrita da maioria das palavras.
Fonte de pesquisa: dicas do professor Pasquale Cipro Neto
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